Os alimentos orgânicos são todos aqueles em que não são utilizados fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal em seu sistema de produção. Por serem considerados mais saudáveis e naturais, os consumidores estão cada vez mais em busca desses produtos, movimentando o mercado e impulsionando, principalmente, a agricultura familiar.
Os produtos orgânicos e os empreendimentos sustentáveis que valorizam o desenvolvimento socioambiental e promovem melhorias na saúde e na comunidade são tendências mundiais. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, a produção orgânica nacional vem crescendo mais de 20% ao ano, e segundo o Ministério da Agricultura o número de agricultores com certificação orgânica dobrou em oito anos.
Apesar da produção orgânica estar em constante crescimento o preço dos produtos ainda é um empecilho para grande parte da população. Segundo a Organis Brasil, além do valor outros fatores limitadores é a dificuldade de acesso e a falta de conhecimento sobre os produtos, que variam entre frutas, verduras, legumes, carne, chocolates, sucos, leites, laticínios, biscoitos, shampoos, sabonetes e tecidos.
Quem está disposto a pagar um pouco mais caro tem o benefício de levar um alimento mais saudável e também com mais sabor. Segundo os resultados de pesquisa realizada em Chicago (Estados Unidos) e, publicada no "Journal of Applied Nutrition", os alimentos orgânicos possuem menos água em sua composição, deixando mais rico em nutrientes e açúcar, por isso o sabor fica mais acentuado. Em relação aos convencionais, os orgânicos possuem 63% a mais de cálcio; 73% a mais de ferro; 118% a mais de magnésio; 178% de molibdênio; 91% de fósforo; 125% de potássio; 60% de zinco, além de maiores níveis de vitamina C e A.
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