Depois de 24 meses no “vermelho” o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a crescer no Brasil. À primeira vista o índice de 1% não parece atrativo, mas o resultado deve ser visto com entusiasmo, afinal desenvolver é bem melhor que recuar ou estagnar.
Representado pela soma de todas as riquezas produzidas no país durante determinado período, o PIB teve sua primeira alta desde 2014 e atrás desse número vem outros. O setor agrícola teve o melhor resultado em 21 anos e foi fundamental para a melhora da economia.
A lavoura foi a grande estrela da economia, com crescimento de 13,4% e as expectativas para este ano são ainda melhores, no que diz respeito à safra. Segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), com São Pedro jogando a favor o Brasil deve produzir quase 25% mais.
Sozinha, a agropecuária responde por uma parcela pequena do PIB (5,5%), mas ela teve um papel gigantesco no início de 2017 impulsionando outros setores da economia.
Já o setor industrial, dentro da análise da evolução do PIB, teve um leve crescimento o que não significa que o país esteja livre da crise econômica. Os especialistas da área estão otimistas, acreditando que o cenário pode melhorar sem demora.
Na Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, a unanimidade é que o país precisa cumprir a agenda de reformas para que outros setores sigam o caminho da agricultura. Assim a economia recupera a confiança, o investimento, o consumo e o emprego.
Somente com reformas importantes o governo conseguirá resolver a questão da insolvência do estado brasileiro.