No início do mês de julho foi dada a largada para o ano-safra 2019/2020, período que marca o planejamento das culturas de verão, como a soja e o milho e o início da negociação de outras, como café e o algodão. É durante esse período que os agricultores projetam o quanto vão investir na lavoura.
SOJA: Os agricultores brasileiros esperam ultrapassar, pela primeira vez, os Estados Unidos como maior produtor mundial de soja e ampliar as exportações para os asiáticos, que já são os maiores clientes da soja brasileira.
MILHO: O foco dos produtores é no cultivo da primeira safra, previsto para começar em setembro. O expectativa é produzir mais sacas por hectare e economizar nos custos da produção.
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ALGODÃO: Com produção estimada em 6,8 milhões de toneladas, os produtores de algodão temem a má infraestrutura de exportação e apostam na certificação de boas práticas trabalhistas e ambientais para abrir novos mercados e remunerar mais o produtor.
CAFÉ: O Brasil é o maior produtor de café do mundo e agora, os cafeicultores estão mirando a venda dos grãos (arábica e conilon) para o primeiro semestre de 2020. Mesmo os preços tendo desabado no ano passado, devido a alta produção, para o próximo ano é esperado diminuir a oferta e aumentar o valor do café.
A alta da moeda americana surge como um empecilho para as safras, uma vez que o dólar é a principal moeda de compra e venda do setor. Com o valor muito acima do real, a margem de lucro pode ficar mais apertada e, até mesmo, causar prejuízos aos agricultores.